"Há muito tempo eu deixei de querer ser uma mulher-maravilha.
Aprendi que ir além dos meus limites, achar que sou mais durona do que na verdade posso ser e ignorar meus ciclos, ritmos e estações internas, só trazem prejuízos a mim mesma.
Não tenho mais medo de ser frágil, de pedir ajuda, de saber a hora de parar e os momentos em que preciso me recolher e quando silenciar. Mas também sei ser forte...Ser impossível, ser guerreira, ser feminina, quando usar salto, quando quero estar largada e sem maquiagem, sem perder minha feminilidade. Sei ser amiga, amante, mãe, anciã, donzela e criança quando preciso ser.
Sou mutável. Sou circular. Sou fluida. Sou mulher.
Nem sempre é fácil. Mas não quero mais competir com os homens, e também não quero ser daquela que diz que não precisa deles. Por que senão, onde fica o equilíbrio das polaridades? Onde entra o casamento sagrado de Shiva e Shakti? Onde fica a honra e reverência ao Sagrado Masculino, assim como devoto ao Sagrado Feminino?
Aprendi que preciso cada dia me completar mais e me enebriar de mim mesma...para assim, saber convidar e entender o papel do masculino em minha vida. Somos parte do mesmo.
Jonathan Fotografias |
Aprendi que cada dia sou uma, que minha TPM só vem quando estou me desrespeitando ou deixando de ouvir meu corpo. Aprendi que quando estou triste, não é porque estou com falta de homem. Aprendi que quando estou nervosa, não é porque estou com falta de sexo, mas, sim, quando estou em falta comigo mesma - sem me cuidar, me ouvir e me honrar.
Há muito tempo eu deixei de querer ser uma mulher-maravilha. Hoje, estou confortável em ser apenas Mulher, e aprender a conviver com as mais de mil facetas que me compõem, as Deusas, aspectos da Grande Mãe, Útero Sagrado, de onde vim, e para onde eu retorno sempre que preciso me fortalecer.
Há muito tempo eu deixei de querer ser uma mulher – Maravilha. Preferindo viver em Maravilha na infinitude que é ser Mulher."
Autoria desconhecida
(Por favor, caso alguém conheça a autoria, deixe nos comentários para que eu possa dar os devidos créditos).
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